ITÁLIA: Vinhos italianos
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

REGIÃO DA TOSCANA / ITÁLIA




Quantas pessoas não sonham em viver sob o sol da Toscana? A antiga terra da civilização etrusca é uma alegoria ao prazer de viver. 
Quantas pessoas não sonham em viver sob o sol da Toscana? A antiga terra da civilização etrusca é uma alegoria ao prazer de viver, comer, beber e viajar. Os visitantes que aqui chegam podem hospedar-se em hotéis de inegável charme e conforto, banquetear-se com o que há de melhor na gastronomia local, provar vinhos de cepas antiquíssimas e conhecer cidades, museus, igrejas e monumentos de grande importância histórica.



Só para se ter uma ideia, a Unesco designou seis destinos toscanos como patrimônio cultural da humanidade: Florença, sua principal cidade; a praça da catedral de Pisa e sua famosa torre inclinada; o centro histórico de Siena; a pequena e elegante San Gimignano; o casario medieval de Pienza; e Val d’Orcia. 
Típica paisagem rural da Toscana, com ciprestes e casas de tijolo (Thinkstock)
Nesta terra tão bela, pontilhada de estradas ladeadas por ciprestes centenários e campos de oliveiras e videiras, surgiram mestres da Renascença e o gênio de homens como Dante Alighieri, Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Maquiavel, Galileu Galilei e Puccini. Seu ponto nevrálgico e logístico é Florença, a cidade do poderoso clã Medici, patronos das artes e da guerra. Aqui você encontrará o magnífico Duomo de Brunelleschi, o melhor museu da região, a Galleria degli Uffizi, e dezenas de outras grandes atrações.
Não longe dali, próxima à rota dos vinhos Chianti, Siena desponta com seu elegante centro amuralhado e a monumental praça que é cenário da dramática corrida de cavalos, o Palio. Falando em espaços público singulares, nenhum se compara ao Campo dei Miracoli de Pisa. Aqui, um complementando o outro, estão os emblemáticos edifícios da catedral, do cemitério, do batistério e do campanário, a torre inclinada. Alguns quilômetros adiante, Lucca e seu ar bucólico não podem ser ignorados.
Projetada para servir como campanário da catedral, a Torre de Pisa ganhou fama por conta da inclinação. Iniciada no século 12, o edifício levou mais de 200 anos para ser concluído (Thinkstock)
Na região leste da Toscana, Arezzo guarda a igreja de São Francisco, onde estão os arrebatadores afrescos de Piero della Francesca. 
As portas do batistério da Catedral de Florença são decoradas com cenas da Bíblia. A porta leste foi chamada de “portão do paraíso” por Michelangelo. (Eduardo Jun Marubayashi)
COMO CHEGAR e CIRCULAR PELA TOSCANA
Florença é o principal centro turístico e logístico da Toscana. Daqui partem e chegam trens (www.trenitalia.com) que cruzam a península da Itália, vindos de Roma, Bologna, Milão e Veneza. De sua estação principal, Santa Maria Novella, partem composições rumo a várias cidades da região, como Pisa, Lucca, Carrara e Cortona. Próxima a ela também fica o terminal rodoviário, com trens que cobrem outras cidades da região, como Siena e San Gimignano.
A cidade é servida por um aeroporto internacional (www.aeroporto.firenze.it) com voos vindos de cidades como Londres, Amsterdã, Frankfurt e Copenhague. 
A forma ovalada da Piazza Anfiteatro, em Lucca, é emoldurada por antigos prédios de fachadas em tons pastéis e agradáveis cafés (Thinkstock)
Se quiser flexibilidade para fazer paradas alongadas ou mesmo inesperadas, uma recomendação é alugar um carro. As estradas são ótimas e há sempre uma boa desculpa para parar o carro: um restaurantes simpático, uma vinícola chamativa ou mesmo aquela paisagem arrebatadora. Quem tiver mais tempo disponível, pegue uma bicicleta e se perca pelas estradas alternativas. 
Vista aérea da medieval Piazza del Campo, em Siena, que é palco da mais antiga corrida de cavalos do mundo, o Palio (Thinkstock)
ONDE COMER NA TOSCANA
Comer bem na Toscana é uma obrigação. Aqui, como em poucos outros lugares do Mediterrâneo, os ingredientes são fartos, variados e de qualidade. Se a bistecca alla fiorentina, um bife alto, aromático e suculento, é o símbolo da gastronomia local, também merece o título seu perfumado azeite de oliva. Aqui a variedade de carnes é ampla, de caça a javalis, de porco a boi, a essência de uma escola de açougueiros cujas habilidades se espalharam pelo mundo.
Região rural da Toscana, perto da cidade de Arezzo, no centro da Itália. A Toscana é famosa mundialmente pelos campos verdejantes, repletos de plantações de vinho e de oliveiras (Thinkstock)
Considerando que a região é vizinha da Emilia-Romanha — de onde vem queijos como o parmesão, grana padana e o aceto balsâmico — pode se afirmar que os restaurantes por aqui são muito bem abastecidos.


Boa parte deles conta com menus fixos, com entrada (o antispasto, que pode ser uma saladinha, embutidos variados ou um crostini), primeiro prato (um prato quente, podendo ser um risoto, massa ou sopa), segundo prato (normalmente uma carne acompanhado do contorno, um acompanhamento) e uma taça de vinho da casa. Ocasionalmente está incluido no preço uma sobremesa simples e café. 
Piazza Grande Square, Arezzo, Itália (Thinkstock)
Obviamente que há restaurantes para todos os tipos de bolso, mas a maioria serve pratos com apelo e sabor familiar, a preços justos. Na hora do lanche, há sempre um bar ou lanchonete — ou mesmo quiosques — que trazem paninis ou sanduíches com recheios que variam de prosciutto a mozzarella de búfala.
Cafés, como em toda a Itália, estão sempre próximos e trazem especialidades locais, como o zuccotto (um bolinho de recheado de amêndoas e chocolate). 
Com seus vales e campos a perder de vista no horizonte, a Toscana é um dos destinos mais procurados no mundo para ver o pôr do sol (iStock)
Vinhos — A produção vinícola na Toscana remonta à ocupação humana na região. A produção local abasteceu por séculos as festas romanas, estabeleceu-se com uma tradição à mesa e, nos anos 1970, passaram a receber investimentos em tecnologia, novas castas e produtos.
Os mais conhecidos rótulos da região são o Chianti Classico (um tinto que virou best-seller mundo afora), o Vino Nobile de Montepulciano (semelhante ao Chianti, mas considerado superior), o Vernaccia di San Gimignano (um branco fresco e frutado) e o Brunello di Montalcino (um tinto feito da uva Sangiovese). 
Vários viticultores abrem as portas de suas casas para a visita de turistas, com direito a degustações e passeios técnicos. 
As suaves e coloridas colinas da Toscana sob o sol da primavera (Flikr)
SUGESTÃO DE ROTEIRO PELA TOSCANA
Um roteiro pela Toscana merece ao menos uma semana para uma viagem variada, mesclando visitas a museus, igrejas, cidades históricas e vinícolas. Reserve três dias para conhecer Florença e seus monumentos renascentistas. Dali, você pode fazer uma viagem de ida e volta para Pisa e Lucca. Passe outros dois dias na região entre Siena e San Gimignano e um adicional para conhecer as vinícolas de Chianti. Complemente a viagem com passagens por Arezzo.


Construída em 1345, no início a construção abrigou lojas de peixeiros e açougueiros. Ao fim do século 16, depois de resolvido o problema de poluição do Rio Arno, o grão-duque Fernando I expulsou os ocupantes e alugou o espaço para ourives e joalheiros (Thinkstock)
QUANDO IR À TOSCANA
A região pode ser visitada o ano todo. Uma boa ideia é aproveitar o tempo bom do verão, com 11 horas de sol durante o dia e especialmente convidativo para caminhadas. No entanto, se quiser evitar as hordas de turistas, considere uma visita no final da primavera ou no início do outono. 
Vista de Florença com o campanério e a famosa cúpula do Duomo (Wickcomm)
INFORMAÇÕES AO VIAJANTE
Línguas: Italiano 
Saúde: Não há demandas específicas 
Fuso horário: +4h (horário de Brasília)
Detalhe do Nascimento de Vênus, Galeria Ufizzi (Getty Images)
MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR A TOSCANA
Vale a pena conhecer a região em qualquer época do ano, mas o período entre abril e novembro é o melhor para atividades ao ar livre. Para quem quer visitar museus, galerias de arte e igrejas, o inverno é uma boa opção para evitar as multidões
Em Montepulciano são fabricados os vinhos Nobile, que também fazem parte da seleção dos melhores da Itália (Flickr)

DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO



OS SONHOS QUE SONHEI
NO PORTAL DA CHINA
Estava num local que parecia um imenso salão. Gigante mesmo. Havia muitas pessoas. Parecia que estava havendo uma grande festa. Eu estava deitado num gramado, e perto de mim havia vários cd. Nisto, numa mesa ao lado, alguém estava distribuindo estes cd para os convidados. Fiquei pensando se eu iria ganhar um. Mas não ganhei. Nisto um homem chegou e disse que estava na hora de ir embora. Então se formou uma fila imensa de três a quatro pessoas, que se perdia de vista. Cada um levava o que lhe pertencia. Eu carregava, juntamente com outra pessoa, a cabeceira de uma cama, toda de madeira e toda trabalhada. Era muito pesada. A gente estava era saindo da China. 


Quando fui aproximando, vi que a entrada e saída da China era um portão de madeira, que deveria ter uns 20 metros de altura e uns 10 metros de largura. Havia alguns homens vestidos igual a Buda, sentados no chão. Eles impediam algumas pessoas de sair dali. As pessoas que eles impediam de sair, ficariam ali para sempre. Quando me aproximei desta imensa porta, que só abria uma banda parei, para descansar e fiquei olhando os tais homens vestidos de Buda. Eles ficavam sentados, de olhos fechados, como se estivessem meditando. Fui para uma casa, que seria a do Sr. Ary. Estava em cima de um quadrado todo feito de armação de ferro. Nisto chegou uma menina de uns 5 anos e me perguntou porque ela podia dormir depois das 11 horas e eu não podia. 


Mexendo numa armação pequena que tinha em cima deste quadrado, esta armação caiu e levou a menina junto. Mas ele caiu num local baixinho. Então pedi a tal menina para empurrar ele para cima, enquanto eu puxava, para colocar no lugar. Depois que ela me ajudou, saiu e foi embora. Quando fui descer, vi a dona Judit, sentada nesta armação. Ela começou a conversar comigo. Não lembro o que ela disse. Depois, quando eu olhava para ela falando, seu rosto virou uma luz e quando a luz sumiu, já era o rosto de outra pessoa que não sei quem era. Desci dali e quando cheguei lá em baixo, vi a tal menina. Então respondi a ela, o motivo que ela podia dormir as 11 horas e eu não, era porque ela não trabalhava ainda, e eu tinha sempre que trabalhar. Ela então respondeu dizendo que ia dormir.




quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

ITÁLIA




Com uma história de quase três mil anos e que define a linha do tempo do planeta.



A Catedral de Florença, (acima) chamada de Duomo, começou a ser construída em 1296. A imponente cúpula, projetada por Filippo Brunelleschi, é um dos símbolos da cidade (Thinkstock)
A Basílica de São Francisco, em Assis, construída no século 13, foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Ali está sepultado São Francisco, padroeiro da Itália (Thinkstock)
A gesticulação e o jeito de falar exagerados, tão tipicamente italianos, são ênfases que combinam à perfeição com a infinidade de atributos que podemos, sem medo de passar do ponto, relacionar a esse país. Com uma história de quase 3 mil anos, da qual faz parte um dos períodos que definem a linha do tempo ocidental – o Império Romano –, a Itália oferece a seus visitantes cerca de 100 mil monumentos que ajudam a dar um panorama desse legado.
De uma ponta a outra da adorável “bota” não faltam catedrais, palácios, fortalezas, importantíssimos sítios arqueológicos e incontáveis e sublimes obras de arte. Um festival de encantos que, como os deliciosos vinhos da terra, está pronto para ser degustado com a abundância que a tradição italiana manda – as refeições aqui podem ter até seis etapas –, mas pouco a pouco, no mais perfeito estilo slow food.
Em poucos lugares do mundo pode-se apreciar tamanha diversidade e apuro no preparo do que em Bolonha, capital da Emilia-Romagna (e não estamos só falando do clássico molho a bolonhesa, aliás ragù bolognese). Como se tamanha generosidade de história, cultura e gastronomia não fossem suficientes, a Itália é um país de infindáveis e belíssimas paisagens, dono de uma eclética gama de opções turísticas.


Você escolhe: relaxar em charmosos vilarejos, deslizar sobre a neve dos Alpes, tomar sol dependurado em casinhas típicas sobre o mar na Costa Amalfitana… Ou então ver de perto maravilhosas cidades que são espetáculos arquitetônicos como Veneza, Florença e Roma. Completamente distintas entre si, elas são o símbolo de um país histórico, porém razoavelmente jovem, com apenas 150 anos de idade. Antes disso, era um país fragmentado em reinos e repúblicas, uma divisão até hoje sentida nos dialetos, cozinha (pasta, polenta ou arroz?) e debates econômicos. 
De Nápoles, é possível visitar as ruínas de Pompeia, devastadas pela erupção do vulcão Vesúvio. O que restou da cidade antiga revela uma típica sociedade romana com fórum, templos e teatros bem preservados (Divulgação)
Branco da muzzarella, vermelho do tomate, verde do manjericão: as cores da Itália na pizza Margherita (Divulgação)
Projetada para servir como campanário da catedral, a Torre de Pisa ganhou fama por conta da inclinação. Iniciada no século 12, o edifício levou mais de 200 anos para ser concluído
Parada no tempo em povoadinhos da Sicília ou cosmopolita em Milão, urbana em Gênova ou romântica em San Gimignano, a Itália é terra para todos os gostos e sonhos. De bicicleta pelos campos da Toscana, de barco ao longo de seu belo litoral ou a bordo de um possante esportivo empurrado por um V12, curta as grandes e pequenas atrações, pare onde lhe der na cabeça e viva um país maravilhoso. 
A forma ovalada da Piazza Anfiteatro, em Lucca, é emoldurada por antigos prédios de fachadas em tons pastéis e agradáveis cafés (Thinkstock)
Vista aérea da medieval Piazza del Campo, em Siena, que é palco da mais antiga corrida de cavalos do mundo, o Palio (Thinkstock)
Vista da orla do vilarejo de Positano, na Costa Amalfitana, com a cúpula de cerâmica da Igreja Santa Maria Assunta em primeiro plano (Valdemir Cunha)
COMO CHEGAR 
A TAM (0800-5705700 e 4002-5700, www.tam.com.br) tem voos diários diretos para Milão. Já a Alitalia (11/2171-7610, www.alitalia.com.br) voa da capital paulista para Milão e Roma, todos os dias. Com conexões em outras capitais europeias, é possível voar até a Itália pela KLM (0800-888-1888, www.klm.com), Air France (0800-888-9955, www.airfrance.com.br), TAP (0300-210-6060, www.flytap.com.br), Iberia (11/3218-7130, www.iberia.com) e Lufthansa (11/3048-5800, www.lufthansa.com.br). 
Cercado pelo mar azul da região de Cinque Terre, o Castelo Doria está fincado em um penhasco
Os museus do Vaticano são os mais importantes de Roma. Na Galeria de Cartas Geográficas, as paredes e o teto são decoradas com mapas do século 15 (Rosana Zakabi)
Os passeios de gôndola pelos canais de Veneza são atração clássica e romântica e podem ser feitos a partir de diversos pontos da cidade (Eduardo Jun Marubayashi)
A luz se faz na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em Roma (Francisco Aragão/Getty Images)
Se já estiver na Europa, todas as grandes companhias europeias possuem serviços que servem cidades como Roma, Nápoles, Gênova, Milão, Turim, Veneza e Florença. Companhias de baixo custo, como a EasyJet (www.easyjet.com) e a Ryan Air (www.ryanair.com), possuem alguns voos bastante convenientes. 
Vista geral da laguna de Veneza. Em primeiro plano, a Piazzeta, com as colunas de São Teodoro e São Marcos e o Palazzo Ducale. Ao longe, as ilhas de San Giorgio Maggiore e Giudecca (Thinkstock)
Florença, na Itália, ao pôr do sol
Vista geral do do fórum romano, com o templo de Júpiter em primeiro plano, em Roma (Thinkstock)
Você também pode chegar à Itália via terrestre, de trem, ônibus ou carro, vindo dos países vizinhos. Estes são excelentes passeios combinados. Pense por exemplo em chegar à Bota através da Côte d’Azur e suas charmosas cidadezinhas mediterrâneas. Se gosta de paisagens dramáticas, por entre vales e picos nevados, pense em atravessar os Alpes por França, Suíça ou Áustria.
E se quiser um pouco dos dois, montanhas e mar, passe antes pelas magníficas vistas de Croácia e Eslovênia, à leste. 
A Ponte Rialto, um dos pontos mais cheios de turistas da cidade de Veneza - ao lado dela, há um mercado de produtos regionais, como queijos
No pôr do sol, é possível vislumbrar os paredões cobertos do tom sépia dos últimos raios solares em Cortina DAmpezzo (Thinkstock)
Os prédios dos hotéis iluminados ao redor da Piazza della Republica, na noite de Roma, dão um charme ao lugar (Thinkstock)
COMO CIRCULAR 
Ferroviário 
A forma mais conveniente de circular pela Itália é pelos trens da Trenitalia (www.trenitalia.com). O serviços são razoavelmente frequentes e pontuais, as estações são bem equipadas e a malha chega às principais cidades turísticas do país. Há trens expressos de longa distância, que incluem passagens de primeira e segunda classe. Já para distâncias menores a alternativa são composições locais, mais lentas, que param em várias estações.


Se quiser uma viagem um tanto mais “apimentada”, com trens velozes, finamente decorados e serviço de cabine mais caprichados, considere embarcar em um NTV (www.ntvspa.it). Sob a grife do grupo Ferrari, estas composições vão de Salerno, ao sul de Nápoles, a Turim e Veneza. Uma viagem de Milão a Roma leva de 3h a 3h30, e de Florença a Nápoles são somente 2h40. 
Piazza Santa Maria in Trastevere, um dos bairros charmosinhos de Roma (Graeme Churchard/Flickr/creative commons)
Além dos arcos que servem como cobertura para as caminhadas quentes do verão e para os dias chuvosos, Bolonha também é conhecida pelas duas torres inclinadas – construídas por ricaços da cidade, que queriam demonstrar seu poderio, hoje elas estão tortas e uma delas (a degli Asinelli) é aberta a visitação
A Fontana di Trevi nunca perde o frisson - todo turista quer jogar moedinha na fonte para garantir um retorno à Roma (Thinkstock)
Restaurante de Trastevere, em Roma, Itália (Xavi/Flickr/creative commons)
Rodoviário 
Como estamos na Itália, também é bastante recomendável alugar um carro para chegar aos lugares onde o trem não vai ou quando paradinhas são mais que obrigatórias. Este é o caso da Toscana, onde uma cidade, vilarejo ou fábrica perdida no meio da paisagem merecem muitos pit-stops. Seja em um Fiat 500 ou numa Ferrari V12, você verá que as estradas normalmente são ótimas e bem sinalizadas — principalmente as do norte do país.
Na Sicília e no sul as estradas são um tanto piores, mas bem melhores do que a maioria das que conhecemos no Brasil. Estacionar é razoavelmente fácil nas grandes cidades (com exceção de Roma), mas o trânsito em boa parte delas pode lhe tirar um pouco da magia. 
Capri tem formações rochosas capazes de fazer qualquer um se apaixonar pela geografia da ilha (Dennis Jarvis/Flickr)
Debruçada sobre o mar, a charmosíssima Portofino é visitada por celebridades desde a época de Napoleão Bonaparte (Artur Staszewski/Flickr/Creative Commons)
Aperol Spritz, bebida típica da Itália, apreciada principalmente no verão (Núria/Flickr/Creative commons)
Se não quiser dirigir, ônibus são muito menos frequentes, mas mesmo assim operam com regularidade aceitável. Os valores dos tíquetes não são altos, mas há veículos com limitação de bagagem, principalmente nas viagens mais curtas. 
Praia na Sardenha próxima a Cagliari (Gabriel Garcia Marengo/Flickr)
O antigo mausoléu de Adriano hoje é o Castel SantAngelo, uma fortaleza papal transformada em museu, em Roma (Andreas Tille Wikimedia Commons)
O Ghetto, no norte de Veneza, é um dos bairros judeus mais antigos da Europa - sua ocupação data do século 14; ali é possível visitar o Campo del Ghetto Nuovo, o Museo Ebraico, além de livrarias e cemitérios judaicos (Thinkstock)
ONDE COMER 
Há poucos, pouquíssimos países no mundo onde a gastronomia é tratada com tamanha devoção. Sim, você esgotará sua cota de pizzas, polentas e pastas com molhos para lá de batidos, como o bolonhesa. Mesmo assim, não deixe de provar especialidades locais, feitas com ingredientes locais tão raros como castanhas, cogumelos, embutidos, cortes de carne e queijos que só são encontrados na região de origem.


Isso sem falar nos vinhos. 
Se não bastasse a atmosfera mística de Assis, na Itália - foi ali que São Francisco de Assis e Santa Clara nasceram - o pôr do sol do alto da cidade é estupendo, capaz de converter qualquer um. Os últimos raios solares irradiam pelos blocos de pedra das igrejas, deixando-as numa surpreendente tonalidade rosa com dourado (Thinkstock)
O Panteão, em Roma, mantém praticamente a mesma aparência nos seus dois mil anos de existência. A imensa abertura no teto permite a passagem de luz natural, iluminando o interior do prédio que foi convertido em igreja Católica no século 7 (Thinkstock)
Vista aérea de Catania, cidadezinha italiana localizada ao sopé do vulcão Etna, na Sicília (Thinkstock)
Para quem está com o orçamento muito, muito curto, pizza al taglio (em pedaços) e quiosques que vendem deliciosos sanduíches (como muffulettas ou paninis recheados com prosciutto, mozzarella, tomate e manjericão) são uma ótima solução. De sobremesa, prove os imbatíveis sorvetes de casquinha das gelaterias. Já para quem tem alguns euros a mais para gastar, trattorias e osterias oferecem pratos bem servidos, normalmente carnes e massas, a preços bem razoáveis.


Para uma refeição mais elaborada, preste atenção nos cardápios dos restaurantes, sempre com um menu do dia para o almoço com entrada (antipasto), prato principal e uma taça de vinho da casa. Para o jantar, normalmente há dois pratos quentes, o primo piatto (sopa, pasta ou arroz) e o secondo piatto (usualmente carne). 
Mercado de Pádua - a cidade pode ser visitada em um dia, a partir de Veneza (darren and brad/CC)
Detalhe da cópia da estátua de Davi, de Michelangelo, na Piazza de la Signoria. A obra original fica na Galleria dellAccademia, em Florença (Thinkstock)
Em Florença, vale se esfaldar para subir o Campanile de Giotto e ver o Duomo de um ângulo único (Thinkstock)
Para um lanchinho vespertino, cafés são uma ótima opção, com todo aquele emaranhado de formas de preparo: curto, longo, ristretto, capuchino, corretto, etc. etc. 
Vegetarianos normalmente não encontrarão casas especializadas, principalmente em cidades menores, mas tampouco terão problemas em achar um prato adequado a eles nos extensos cardápios dos restaurantes.
A quantidade de legumes, verduras e cogumelos disponíveis é tão ampla e preparada de forma tão acurada que atrai até os carnívoros. 
Com abertura para o mar, Gênova já rivalizou com os venezianos durante a Idade Média pelo domínio marítimo (Thinkstock)
O Coliseu em Roma, um dos monumentos mais famosos (e mais poderosos) de toda a Itália
Muito bem conservado, o Palácio de Caserta tem o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Localizado a 35 quilômetros de Nápoles, seus amplos jardins são um passeio que complementam à perfeição a suntuosidade setecentista do edifício principal (pennyjb/CC)
ONDE FICAR 
De um simples ostello (albergue) a um luxuoso palazzo seiscentista, a Itália provê todo tipo de hospedagem. Em curso no pais há um sistema de classificação de uma a cinco estrelas, mais ou menos nos mesmos termos conhecidos aqui no Brasil. Os estabelecimentos de uma a três estrelas muitas vezes são administrados por famílias, em aconchegantes pensioni ou numa simples locanda.
Os de quatro e cinco estrelas muitas vezes vêm sob a administração de grandes redes internacionais, com ofertas um tanto desequilibradas.
Muitos dos hotéis familiares não possuem banheiro privativo (normalmente eles deixam esta informação bem clara), nem restaurante próprio, somente servindo um café da manhã bem simples. Todavia, apesar da simplicidade, muitos quartos possuem diárias relativamente altas, dependendo muito da localização. Áreas centrais em Florença, Roma e principalmente Veneza podem ter acomodações simplórias, para não dizer descuidadas, sob preços altos, acima de 150 euros. 
O anfiteatro de Verona tem uma capacidade para 30 mil espectadores
A vista da baía e do porto de Nápoles, com o Vesúvio ao fundo, é uma das mais belas da cidade (Thinkstock)
O dia amanhece no Vaticano, um dos lugares obrigatórios para quem visita Roma (Thinkstock)
Do outro lado da moeda, hotéis com banheiro privativo, aquecimento, ar condicionado, recepção 24 horas, restaurante e área de fitness podem facilmente ultrapassar os 200, 250 euros. Se quiser luxo, belas vistas e spa, pode esperar por tarifas acima de 400 euros o casal, sem café da manhã. 
Jardins do Palazzo Pfanner, em Lucca (Thinkstock)
Piazza Maggiore, em Bolonha – de arquitetura única, a cidade é repleta de edifícios antigos em terracota e arcos que protegem do calor intenso no verão ou das chuvas no inverno
No meio da Toscana, entre Florença e Siena, as fachadas de Greve in Chianti têm um charme típico, muito romântico (Thinkstock)
COMPRAS 
A Itália possui alguns dos melhores centros de compras do mundo. Artigos de design, grifes famosas de roupas, acessórios e joalheria, comidinhas tentadoras, perfumes e brinquedos são algumas boas formas de gastar seu suado dinheirinho. Boa parte das lojas abre das 9h30/13h e 15h30/20h, fechando ocasionalmente às segundas, mas isso não é uma regra. Mercados, por exemplo, abrem bem cedo e fecham por volta do almoço. 
A arquitetura mostra o valor histórico de Gênova, a quinta maior cidade italiana (Thinkstock)
As ruas de Sestri Levante, na província de Gênova (Thinkstock)
A Toscana vista das alturas de Montepulciano
Informações ao viajante 
Línguas: Italiano 
Moeda: Euro 
Como ligar para o Brasil: 800-172-211 (Embratel) 
Visto: Não é necessário. 
Embaixada oficial no Brasil: 
SES, Qd. 807, lote 30, Brasília (DF) 
(61) 3442-9900 
Treviso, a pouco mais de 10 quilômetros ao norte de Veneza, tem o apelido carinhoso de "pequena Veneza" (Thinkstock)
Siena faz jus à fama de lugar romântico dos que só se encontram na Toscana, com seu Centro Histórico medieval muito bem preservado (Thinkstock)
As suaves e coloridas colinas da Toscana sob o sol da primavera (Flikr)
Volterra, construída pelos etruscos, fica no topo de um platô e é famosa pela festa medieval que envolve os cidadãos toda segunda quinzena de agosto (Flickr)
Capital: Roma 
População: 60.789.000 hab 
Fuso horário: +4h (horário de Brasília) 
Código de área: 39 
Localização: Europa
ESTA EH A BANDEIRA DA REPÚBLICA DA ITÁLIA
ESTE EH O BRASÃO DA REPÚBLICA DA ITÁLIA
Fonte dos textos e fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Thymonthy Becker / italia.it /


CONHEÇA A ALEMANHA


OS SONHOS QUE SONHEI
MARCANDO PONTOS EM DISPUTA
Estava num quarto onde havia um homem bem gordo em uma cama. Havia uma mulher, que seria uma repórter. Eu teria que fazer o tal homem gordo, sair da cama, estando eu em cima da cama também. Então comecei a fazer cosquinhas no tal homem, para ver se ele saía da cama. Ele ria muito, mas não saia da cama. Nisto chegou dois homens e subiram em cima de um guarda-roupa que tinha ali e disseram que iam pular em cima de mim. A tal mulher disse que não valia assim. Estava deitado e coberto com um edredom, até o pescoço. Acordei assustado com esta mulher me chamando. Ela disse que a competição iria continuar. Então disse que ninguém tinha aparecido, por isto fui dormir. 


Ela disse que agora, o tal homem gordo é que teria que me fazer sair da cama, sem me puxar para fora dela. Este homem então pulou em cima de mim e eu me senti esmagado e quase não conseguia respirar. A tal mulher disse que estava marcando. Cada segundo que eu ficava ali considerava mais um ponto e que eu já estava com 360 pontos. Olhei para um grande cronômetro que tinha ali e ele marca 110 segundos. Então imaginei que eu teria conseguindo 250 pontos quando tentava tirar o tal homem gordo da cama.





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